Estamos vivendo um ciclo inflacionário de nível global, causado entre outros fatores pelos impactos da pandemia no comércio internacional e pelos efeitos da guerra na Ucrânia nos preços de petróleo e dos alimentos, além da redução do crescimento econômico da China e da falta de componentes para algumas cadeias industriais.
Inflação, pouco crescimento e juros elevados provocam uma situação delicada para o varejo, pois aumenta as incertezas quanto ao futuro imediato e reduz a capacidade de compras dos consumidores, que ficam mais cautelosos em suas decisões de compra, cortando supérfluos, procurando preços mais baixos e promoções.
E o que isso significa? Desafio para o comércio que, principalmente nas adversidades, deve ter um olhar voltado para oportunidades.
Após dois anos de pandemia com menor circulação das pessoas, o inverno de 2022 está diferente. Sem as severas restrições de mobilidade, está sendo permitido o gradual retorno das pessoas às suas atividades regulares, incluindo viagens, participação em eventos sociais e trabalho presencial.
Aliando a esse cenário às baixas temperaturas, grandes varejistas registraram aumento de fluxo nas lojas físicas e virtuais em razão da necessidade de renovação do guarda-roupa depois de um longo período de confinamento. Além disso, historicamente o setor de moda, vestuário e acessórios tem média de 9,2% de aumento nas em comparação com as estações intermediárias (outono e primavera), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
As baixas temperaturas e a influência no comércio brasileiro
O estudo Inverno do Google Brasil, realizado há cinco anos, mediu as tendências de busca de 1.500 internautas brasileiros acima de 18 anos, e identificou que as buscas por compras aumentam 10% no inverno, com destaque para alimentos e itens relacionados à casa. Cerca de 80% dos pesquisados apontaram que preferem ficar em casa em finais de semana de frio e a permanência no lar aumenta em 10% a busca por receitas culinárias e 45% dos pesquisados aproveitam para cozinhar para familiares e amigos no inverno.
O que vender no inverno?
Segundo especialistas, o inverno faz o consumidor procurar produtos que ofereçam maior conforto para lidar com as baixas temperaturas ou aumentem a satisfação com o tempo em casa depois das restrições da pandemia. Por isso, listamos alguns itens com bastante procura no período.
- Roupas de inverno: O vestuário é uma das categorias mais clássicas na estação mais fria do ano.
- Comida: um a cada quatro brasileiros vê a comida como um dos principais atrativos do inverno.
- Café: segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo da bebida cresce cerca de 30% entre as estações mais frias do ano, outono e inverno.
- Cosméticos hidratantes: de acordo com a pesquisa do Google, as buscas por hidratantes para pele seca aumentam 30% no inverno em relação ao período do verão.
Após um breve apontamento sobre algumas características do comportamento do consumidor no inverno, repense sobre as oportunidades para o seu negócio.
Não se esqueça! Uma ótima estratégia para agradar e fidelizar clientes é oferecer diversas formas de pagamento. Pensando nisso, a Bin oferece maquininhas para diferentes tamanhos de negócios. São opções para lojas físicas e delivery, que aceitam todas as bandeiras nacionais e regionais, além de vouchers , pagamento por aproximação, Pix e QR Code.
Leia também: Conheça funcionalidades das maquininhas Bin para facilitar seu dia a dia