
Mesmo com novas formas instantâneas para se pagar por produtos e serviços, como o pagamento por aplicativos de mensageria, o cartão segue sua evolução competitiva no mercado, contribuindo para o processo de inclusão financeira junto a cooperativas e associações, por exemplo, e consequentemente, para a conversão de vendas no varejo. Em 2022, os cartões movimentaram 3,31 trilhões de reais, sendo 561 milhões de reais na modalidade crédito. Os valores representam um aumento de 24,6% e de 14,4%, respectivamente, em relação a 2021, segundo a Abecs, autorreguladora do setor.
Enquanto isso, pagamentos digitais como Pix, QR Code e carteiras digitais vem numa crescente. De acordo com a pesquisa ‘Carat Insights – Tendências dos Meios de Pagamento para 2023’, nos próximos dez anos, o Pix provavelmente continuará sendo o método de pagamento preferido, com 87% dos consumidores dizendo que planejam usá-lo.
Acompanhando a movimentação do setor, as emissoras de cartão sabem que, para o consumidor, uma das questões que mais importam é poder escolher como pagar. Por isso, também planejam novidades para atender às necessidades do varejo e de seus clientes.
Transação negada? Qual é a solução?
Uma das principais novidades é a autorização parcial de transações para evitar que elas sejam negadas por limite insuficiente. A modalidade vem ganhando cada vez mais espaço no mercado - e contribui para mais vendas e aumento do tíquete!
Na prática, a autorização parcial funciona da seguinte forma: quando o consumidor paga com cartão um valor acima do estabelecido para ele, pelo banco ou emissor, em vez de receber a frustrante mensagem de compra não autorizada, a maquininha mostra a ele a informação de saldo insuficiente e em quanto o valor foi ultrapassado. Assim, ele pode escolher a forma complementar com a qual prefere pagar o valor excedente. Isso acaba deixando o consumidor mais confortável na hora de pagar, além de oferecer mais flexibilidade de como vai terminar a compra.
O varejo tem muito a ganhar com essa busca por inovação. Afinal, oferecer mais possibilidades de pagar é ter mais chances de reter uma venda. De acordo com a Visa, em 2022, quase 1,5 milhão de transações que seriam declinadas foram aprovadas graças a essa nova solução.
Vale lembrar que, para ganhar ainda mais capilaridade no país, a oferta da solução de pagamento parcial ainda aguarda a adesão de algumas credenciadoras (as empresas de “maquininhas”) e emissores de cartões (bancos ou fintechs). Para ativá-la na maquininha, o varejista deve estar com o software do terminal atualizado e acessar a opção no menu de serviços, fornecendo sua senha administrativa.
A Bin, uma empresa Fiserv, acompanha essas evoluções e oferece diversos serviços e soluções que ajudam o varejo a trazer mais flexibilidade e opções de escolhas aos seus clientes. Final feliz para o consumidor, que consegue comprar o produto tão desejado, e para o varejista, por fechar uma venda que, até então, não seria autorizada pelo cartão e, provavelmente, abandonada.
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