
Se a pandemia fez com que o varejo virtual disparasse no mundo todo - no Brasil, o faturamento do comércio eletrônico alcançou quase 170 bilhões de reais em 2022, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) -, por outro lado impactou profundamente o varejo tradicional, com a necessidade de se modernizar e atender o novo perfil do consumidor.
Uma das primeiras mudanças foi a adoção da omnicanalidade, ainda que de forma não estruturada, com vendas e atendimento por WhatsApp e redes sociais e a adoção de serviços de entrega ou de retirada em loja.
Experiência foi outro ponto de inflexão. Com o relaxamento das regras de isolamento social, muitos estabelecimentos comerciais decidiram que era o momento de deixar de ser apenas locais para a venda de produtos e se transformar em um lugar de conexão, identidade e interação com sua comunidade e clientela - atraindo novos perfis de consumidores, e agregando outros mixes de produtos e mesmo aumentando as grades de numeração.
Em outras palavras, as lojas físicas passaram a ser o lugar onde os clientes escolhem também experimentar, interagir com os valores da marca por meio da comunicação com os funcionários e do branding (visual, cores, texturas e aromas contam muitos pontos) e não necessariamente apenas o local onde eles vão para retirar um produto. Mimos como brindes, cafezinho, água saborizada e até biscoitinhos e chocolates, antes restritos a comércios de luxo, se tornam cada vez mais comuns.
Alfredo Soares, cofundador da escola de negócios G4, afirmou recentemente em um painel do site Mercado e Consumo que o varejo físico pavimenta o comportamento de consumo do cliente da marca. “Seguindo toda a sua jornada, o canal tem o poder de servir como veículo de visibilidade da companhia e de demonstração de seus produtos, que não serão, necessariamente, adquiridos naquele espaço”, afirmou o especialista.
A força das formas convencionais de venda
As formas convencionais de chamar a atenção de sua clientela seguem firmes e fortes: ações tradicionais de marketing e ativação continuam mostrando sua eficácia impulsionando muito as vendas.
Um bom momento para colocar isso em operação é no processo de trocas de presentes, já que é possível encantar o consumidor enquanto ele está na loja com experiências e dinâmicas que sigam o propósito da marca. Não é raro que isso traga, como resultado, a adição de mais duas ou três peças no carrinho, ainda mais quando ainda experimentamos uma demanda reprimida pelos longos meses de pandemia.
Ofereça o que o seu cliente pede e tenha um bom controle
Segundo um levantamento realizado pela ‘Carat Insights - Tendências dos Meios de Pagamento para 2023’, as compras em lojas físicas continuam sendo as mais frequentes no Brasil: 44% dos entrevistados compram, pelo menos, uma vez por semana de forma presencial. Os segmentos mais populares estão vinculados às necessidades do cotidiano, como compras em supermercados (67%) e de medicamentos e produtos para a saúde (52%), mas também vemos vestuário (40%) e cosméticos e maquiagens (33%) com um excelente desempenho.
Esses números mostram a importância do atendimento e experiência como um fator fundamental para o varejo tradicional, ainda mais porque as projeções de crescimento para o e-commerce seguem altas.
Mas sabe o que mais pode ser tão ou mais importante? Usar inteligência no negócio, com controle de estoque, gastos e fluxo de caixa, por exemplo, além de um bom conhecimento de quem está procurando os produtos que são oferecidos. Não podemos esquecer, ainda, da ampliação dos meios de pagamento à disposição, para que o consumidor possa optar pela forma que lhe for mais conveniente, seja com cartão, com Pix, com carteira digital ou dinheiro.
Inovar e pensar em como você pode melhorar a experiência de seus clientes em sua loja física é mais que uma prioridade. Quer saber mais como fazer isso? Conta com a Bin!
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