No Brasil, o Pix é o meio de pagamento mais popular de todos os tempos. Segundo a Febraban, com dados do Banco Central, este foi o método de pagamento mais utilizado em 2023, alcançando quase 42 bilhões de transações. No entanto, junto da praticidade, conveniência e economia gerada pela revolução do pagamento digital, também se popularizaram as fraudes. Não é raro se deparar com a história de alguém que foi vítima do golpe do Pix e teve graves prejuízos financeiros.
Vendas enganosas, phishing, falsificação de chaves Pix, roubo de dados e até falsidade ideológica são alguns dos mecanismos utilizados pelos golpistas na hora de utilizar o Pix para tirar proveito das pessoas. No entanto, um assunto que não é discutido com a mesma intensidade são os golpes do Pix contra comerciantes.
Existem várias artimanhas que os criminosos usam para induzir o lojista ao erro e, assim, tirar vantagem, como sair do estabelecimento sem pagar. Mas, se o Pix é um dos meios de pagamento mais eficientes, como se proteger? Confira a seguir, alguns tipos de golpe do Pix e como proteger seu negócio.
Exemplos de golpe do Pix contra comerciantes
Falsos comprovantes de transação, pagamento de apenas centavos, QR Codes falsos e agendamento de pagamento são algumas das táticas usadas pelos criminosos contra os donos dos estabelecimentos comerciais. Confira mais detalhes sobre esses exemplos de golpe do Pix:
Comprovante falso
Quando a loja aceita Pix usando a chave do banco, ao invés de QR Code dinâmico pela maquininha de cartão, o comprovante de pagamento precisa ser enviado manualmente pelo cliente e é aí que o golpe pode acontecer. Muitas pessoas criam comprovantes de pagamento falsos para simular que a quantia foi transferida para a conta do comércio, enquanto na verdade não foi.
Muitos lojistas - em razão da rotina agitada de tarefas -, nem sequer têm tempo para verificar se o valor realmente caiu na conta, facilitando, assim, a ação do criminoso, que vai embora sem pagar. Para aqueles que costumam conferir se o dinheiro chegou na conta bancária, os golpistas podem alegar algum tipo de instabilidade no sistema, afirmando que o dinheiro saiu de sua conta e logo deve chegar à conta do credor.
QR Code falsificado
Provavelmente você já se deparou com algum estabelecimento comercial que imprimiu o QR Code de sua chave Pix para facilitar o pagamento. Por mais que pareça mais prático, contar com um QR Code único para realizar diversas transações também confere perigo.
Uma pessoa mal-intencionada pode, por exemplo, substituir as folhas com o QR Code impresso por outro, fazendo com que o pagamento do estabelecimento seja desviado, gerando prejuízos tanto para lojistas, quanto para clientes.
Valor errado
Em uma passada rápida de olhos, R$100 pode ser facilmente confundido com R$10 ou até R$0,01 e é aí que os fraudadores encontram outra oportunidade de aplicar um golpe do Pix contra o varejista.
Normalmente, o suposto cliente faz a compra e mostra o comprovante apenas alguns segundos, alegando estar com pressa. Desta forma, consegue escapar do local levando o produto por um preço irrisório. Em muitos casos, a loja só percebe o golpe várias horas ou até mesmo dias depois.
Agendamento de pagamento
Seguindo a mesma lógica do comprovante de pagamento enganoso, há golpistas que se utilizam do recurso de agendamento de pagamento para enganar os donos de estabelecimentos. Com essa tática, não é necessário falsificar ou fazer um pagamento com valor menor, mas apenas simular o pagamento exato para outro dia.
Na prática, tanto o valor, quanto os dados do recebedor podem aparecer corretamente no documento com o detalhe de que, na verdade, trata-se de um agendamento para data futura, de forma que após concluir a compra, o golpista pode apenas cancelar o agendamento.
Pix pela maquininha garante segurança e praticidade
Deixar de aceitar Pix no estabelecimento não é uma opção, uma vez que este é o meio de pagamento preferido no país. Então, como se proteger? Note que em todas as vezes que lojistas foram lesados por criminosos do golpe do Pix, o crime se deu porque a transação foi feita diretamente entre aplicativos do banco, por meio de uma chave Pix ou QR Code estático.
Nesses casos, o comprovante é enviado manualmente, o que o torna facilmente manipulável. A solução mais simples e prática para evitar esse problema é através da maquininha de cartão: aceitar o Pix por meio de um QR Code dinâmico garantirá que nenhum golpe seja aplicado, uma vez que a validação do pagamento é feita em tempo real. Assim, os lojistas têm a garantia de que o valor do produto ou serviço realmente já está em sua conta no momento do pagamento.
As máquinas de cartão, como a Bin, contam com itens de segurança avançada, como criptografia de ponta a ponta e sistemas de detecção de fraudes, que possibilitam menor exposição de dados bancários. Assim, é possível proteger tanto os estabelecimentos, quanto os clientes do golpe do Pix.
Além da segurança, aceitar Pix através da maquininha traz mais praticidade e agilidade de atendimento, uma vez que basta ler o QR Code dinâmico e concluir a transação em poucos segundos, sem precisar preencher dados e informações.
Outro ponto que merece destaque é a facilidade de monitorar o fluxo de caixa. Quando o estabelecimento aceita Pix por vias próprias, fica mais difícil mapear quanto foi vendido em determinado período, mas com a maquininha é possível gerar extratos que incluem o Pix, otimizando o controle financeiro.
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