O vento está a favor de quem pensa em abrir seu próprio negócio. Mesmo com a burocracia, o mercado de trabalho apresenta desemprego abaixo de 7%, recorde histórico, e crescimento no rendimento médio mensal das famílias brasileiras, o que aquece o consumo. Isso, apenas para citar dois motivos.
Abrir um negócio, no entanto, pode ser uma aventura emocionante e, ao mesmo tempo, gerar muito estresse, principalmente quando não se conta com o apoio e a consultoria necessária para definir todos os passos deste caminho. Listamos, abaixo, as principais dicas que poderão te ajudar na abertura de sua empresa.
Por que este é um bom momento para começar o seu negócio?
Uma prova de que o cenário anda positivo para quem quer empreender é que o faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) cresceu 5,2% no segundo trimestre de 2024 e, apenas em julho, a alta foi de 13% – com índice acumulado no ano de 5,6% quando comparado aos sete primeiros meses de 2023. As informações são do Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que avalia empresas brasileiras com faturamento de até R$50 milhões por ano.
Dois dos segmentos mais quentes, atualmente, segundo a Omie, são o de indústria e varejo.
Quero abrir um negócio. E agora?
A primeira coisa que você precisa fazer – depois de pensar sobre o tipo de negócio que gostaria de abrir ou para o qual tem aptidão – é buscar informações sobre a demanda daquele tipo de produto ou serviço na região. As juntas comerciais de sua cidade (como a Jucesp, no caso de São Paulo), o IBGE e a própria prefeitura podem ser pontos de partida.
Se não houver demanda na área em que você pretende abrir o serviço – vamos supor, um restaurante por quilo em um bairro onde não há tantas empresas ou longe dos centros comerciais – o melhor a fazer é procurar outra região ou, então, buscar outra atividade que seja do seu interesse. É importante investir em algo que você goste ou saiba fazer quando falamos de um negócio próprio.
Tenha um plano
Fazer um plano de negócios é o segundo passo. O próprio Sebrae oferece ferramentas online para ajudá-lo nessa tarefa fundamental, na qual você saberá o que pode realmente fazer com o valor disponível, se será necessário recorrer a um financiamento, como escolher o melhor ponto, definir sua expectativa de clientes a serem alcançados e quanto investir em propaganda e formas de divulgação – e por quais canais.
É nesse passo em que você vai identificar seu público-alvo, item fundamental para desenhar como o produto ou serviço será ofertado e qual o tipo de experiência seu ponto físico ou site deve oferecer. Também é o momento de traçar metas de crescimento, incluindo em qual prazo devem ser atingidas.
Abra sua empresa – de fato
Regularizar a situação do seu negócio desde o início é outra excelente dica, mas que também demanda um certo estudo para descobrir em qual opção ela se encaixa em termos de tributos. Isso varia conforme o ramo de negócio e o valor máximo de faturamento previsto (que você pode calcular no passo anterior, o do plano de negócios). Tanto um MEI (Microempreendedor Individual), quanto uma ME (Microempresa) ou uma EPP (Empresa de Pequeno Porte), contam com suas próprias exigências legais e tributárias, incluindo quantos funcionários você pode contratar.
Na maioria dos casos, atualmente, o processo de abertura da empresa pode ser feito online, no próprio site do Governo Federal, sem necessidade de deslocamento ou do pagamento de taxas. No entanto, fique atento, pois certos segmentos e tamanhos de negócios precisam ser registrados na Junta Comercial, como no caso de empresas individuais (EI e SLU) e sociedades empresariais (LTDA e S.A).
Não confunda seu dinheiro com o dinheiro da empresa
Qualquer especialista no assunto fará uma recomendação muito importante para quem está empreendendo: nunca, em hipótese alguma, misture sua conta bancária pessoal com a da empresa. Abra uma conta PJ (Pessoa Jurídica) no banco de sua preferência – recomendamos uma boa pesquisa sobre taxas, linhas de crédito, acesso a serviços – e não retire fundos dessa conta para, por exemplo, comprar um presente, pagar a mensalidade da escola ou quitar as dívidas do cartão de crédito pessoal.
Mesmo sendo dono do negócio, estabeleça um salário para si mesmo. Assim que começar a prosperar, você pode pensar em uma remuneração melhor para si mesmo e para seus funcionários. Seu primeiro pensamento sempre deve estar na sobrevivência e crescimento da sua empresa. Até para que consiga avaliar se ele está valendo à pena antes de as coisas saírem do rumo (esperamos que não!)
Ofereça todas as opções possíveis de pagamento
Outro ponto importantíssimo é entender que hoje, mais do que nunca, o consumidor quer pagar da forma que for mais conveniente para ele. Não é difícil perder uma venda porque alguém quer pagar pelo seu produto ou serviço com um meio de pagamento que você não aceita, acredite.
Você deve investir na aquisição de um terminal de pagamento, que pode ser uma ou mais maquininhas, dependendo do fluxo de clientes, ou seu próprio celular, para oferecer uma ampla variedade de meios de pagamento como cartão de crédito e débito por aproximação, Pix via QR Code, vouchers (como vale-refeição ou vale-presente) e link de pagamento – muito útil para quem não tem um e-commerce e quer realizar vendas online, por redes sociais ou aplicativos de mensagem.
A Bin, por exemplo, oferece diversos modelos de maquininhas, incluindo a Bin Smart, maquininha inteligente que permite a utilização dos principais apps de gestão de vendas integrados à plataforma de pagamentos SiTef; e o Bin Tap, app que transforma seu celular em maquininha.
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