Nos próximos meses, com iniciativas em curso pelo Banco Central do Brasil, de um lado, e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), do outro, o brasileiro ganhará uma série de novos meios de pagamento. A lista inclui a versão tokenizada da nossa moeda, o Real Digital; além de débito sem senha, débito parcelado, Pix Automático e o BR Code, que visa padronizar o formato do QR Code a ser adotado por todas as indústrias de transações financeiras.
Essas novidades trarão com elas a promessa de mais conveniência e rapidez e reduzem ainda mais a necessidade de fricção, ou seja, do contato físico do cartão. Esse ponto vem de encontro à um desejo do próprio consumidor: segundo a pesquisa Carat Insights - Tendências dos Meios de Pagamento para 2023, realizada pela Fiserv, no último ano 42% dos entrevistados incorporaram meios de pagamento eletrônicos em busca de uma jornada de compra que integre o presencial e o online, sem necessidade de usar o cartão e com diversidade de experiências.
Vivemos em um dos países mais avançados do mundo em tecnologia bancária. Esse fato transforma a vida das pessoas e dos negócios de maneira extremamente positiva – já comentamos aqui no blog muitas vezes sobre a importância, hoje, de oferecer diversidade de pagamentos para o aumento da competitividade e melhor aproveitamento das compras por impulso.
A grande adesão ao Pix está impulsionando mudanças no crédito e o débito e até mesmo nos bancos: no início de maio, a Febraban anunciou que os bancos deixarão de oferecer operações via DOC para Pessoas Físicas e Jurídicas até fevereiro do próximo ano. A própria Federação explicou que esse tipo de transação representou apenas 3,7% do total de mais de 63 bilhões de transações financeiras realizadas em 2022. O DOC ficou atrás dos cheques (202 milhões), TED (1 bilhão), boleto (4 bilhões), cartão de débito (15,6 bilhões), cartão de crédito (18,2 bilhões) e do Pix (24 bilhões).
No caso dos cartões, a Abecs estuda implementar uma série de novidades na modalidade débito. Uma das apostas é a liquidação imediata de transações, ao invés de demorar ao menos 24 horas para refletir na conta bancária do varejista. Isso pode ajudar a reduzir as taxas de inadimplência do setor e a manter um capital de giro saudável - junto às ferramentas já disponíveis hoje no Brasil, incluindo a antecipação de recebíveis e o próprio Pix. Quanto mais soluções o varejo tiver para garantir salários, pagamento de fornecedores e impostos – e, se possível, para investir no crescimento do negócio -, melhor para todos.
Outras inovações às quais devemos estar atentos nos próximos meses devem ser a possibilidade de parcelamento com o cartão de débito, o débito sem senha (para pagamentos recorrentes como serviços de streaming e aplicativos de transporte, por exemplo), e a compra por um clique no e-commerce.
Mais do que estar atento, é preciso estar pronto para essas novidades. Nossos franqueados poderão oferecer um maior leque de meios de pagamento para seus clientes, ajudando-os a vender mais, enquanto os varejistas terão mais ferramentas para não perder uma venda. A Bin pode ajudar os negócios em ambas as pontas com soluções de pagamentos e de gestão de vendas e fluxo de caixa facilmente escaláveis para novas habilitações, totalmente testadas, certificadas e seguras, seja no débito, no crédito, no Pix ou por link de pagamento.
Sem dúvida, todo o setor de meios de pagamentos e o de varejo sairão ganhando. No final dessa linha, está sempre a experiência do consumidor final – quanto mais poder de escolha, mais o consumidor se sentirá empoderado para realizar seus sonhos e desejos.
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