O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central, transformou a maneira como os brasileiros fazem transferências e pagamentos. Com três anos recém-completados, a solução tem sido uma das formas de pagamento cada vez mais aceitas, sobretudo pelo varejo.
Desde quando foi lançado, o Pix já oferece a possibilidade de fazer um pagamento imediato por meio do uso das chaves Pix (que podem ser número de telefone celular, e-mail, CPF, CNPJ ou uma chave aleatória), da leitura de um QR Code ou da ação de copiar e colar o código de um QR Code (Pix Copia e Cola). Também já era possível agendar um Pix para uma data futura, funcionalidade apresentada de forma facultativa aos participantes. Essas formas de iniciação possibilitaram a transferência de recursos entre pessoas e o pagamento de compras e de boletos entre pessoas, empresas e órgãos governamentais.
Pix bate recordes de transações
O relatório de gestão do Pix, divulgado este semestre pelo Banco Central, mostra que o serviço já conta com mais de 210 milhões de usuários, que realizaram mais de 10 bilhões de transações, totalizando um volume financeiro de R$ 1,8 trilhão, com recordes sendo quebrados mês a mês. Recentemente, tivemos um novo teto de transferências diárias, 152,7 milhões, movimentando R$ 76,1 milhões. Ainda segundo o Bacen, a modalidade de transações de pessoas físicas para pessoas jurídicas (o P2B, de people to business) é a que mais tem colaborado para esse crescimento, representando atualmente cerca de 33% do total de operações.
Que o Pix é rápido, seguro e versátil já sabemos. Mas, há curiosidades que o destacam em relação às demais formas de pagamento:
- As conversas sobre a criação do Pix iniciaram em 2014. Seu conceito foi projetado em 2016 e, em 2018, foram definidas as principais diretrizes;
- O meio de pagamento recebeu este nome porque a palavra Pix remete à tecnologia, pixels e transações, de uma forma simples e criativa;
- Até o final de 2022, tínhamos no país 551 milhões de chaves Pix registradas;
- 77% dos brasileiros acima de 18 anos e 67% das empresas com relacionamento vigente no Sistema Financeiro Nacional possuíam ao menos uma chave Pix até final do segundo ano;
- A quantidade média de transações realizadas no último minuto do dia é de 100 mil;
- O valor da maior transação única já realizada foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022;
- As palavras mais utilizadas nas mensagens entre usuários são "oi", "obrigado" e "pagou".
Principais benefícios do Pix
- Maior agilidade e comodidade: as transações são realizadas em até 10 segundos, de forma segura e sem burocracia;
- Inclusão digital: o Pix tornou mais fácil e acessível para as pessoas realizarem transações financeiras, mesmo aquelas que não têm acesso a outros meios de pagamento; segundo o Banco Central, 71,5 milhões de brasileiros foram inseridos no sistema financeiro por causa deste meio de pagamento - considerando todas as pessoas que nunca haviam feito uma transferência bancária na vida;
- Aumento da concorrência: o Pix contribuiu para a redução das tarifas de pagamentos e transferências.
E a solução do Banco Central ainda tem outros avanços a serem apresentados. No relatório de gestão do Pix, é possível conferir a agenda evolutiva do serviço até o fim deste ano, incluindo o desenvolvimento de novas funcionalidades e produtos, como o Pix Automático e o Pix Saque.
Entende-se que diversificar os meios de pagamento é uma das principais possibilidades de atrair e reter clientes, pois são eles os principais atores enquanto consomem. Por isso, o estabelecimento comercial não pode deixar de habilitar o Pix em suas maquininhas.
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